Ophir saúda centenário de Evandro Lins e Silva. OAB fará sessão de homenagem
Brasília, 18/01/2012 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, saudou o centenário de nascimento do jurista Evandro Lins e Silva, comemorado hoje (18).
Advogado, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, jornalista, escritor e político, Evandro Lins e Silva tem seu nome inscrito na história do País por sua marcante defesa dos direitos humanos e das liberdades. Natural de Parnaíba (PI), ele faleceu em 17 de dezembro de 2002.
Para homenageá-lo, a OAB batizou o Centro Cultural da entidade com o seu nome. E no próximo dia 13, será realizada sessão especial do Conselho Federal, ocasião em que o orador será o também jurista e sobrinho de Evandro, Fábio Konder Comparato.
Para o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante Junior, a homenagem é mais do que merecida. "Evandro é um ícone em todos os campos em que atuou, é uma referência de homem comprometido com a maior de todas as causas: a liberdade", afirmou.
Na década de 40, durante o Estado Novo, Evandro Lins e Silva defendeu mais de mil presos políticos. No período da ditadura militar, como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu habeas corpus que desagradaram aos militares. Diante da violência e do crime organizado, defendeu abertamente a descriminalização das drogas afirmando que "o tráfico acabaria em pouco tempo, e a violência que ele gera também". Aos 90 anos, perto de morrer, tomava aulas de computação com os netos e dizia, com sabedoria: "Viver é aprender".
Em 1991, ele foi agraciado com a Medalha Rui Barbosa, a mais alta condecoração conferida pela Ordem dos Advogados do Brasil.
(Fonte - http://www.oab.org.br / Site da imagem - conjur.com.br)
Para homenageá-lo, a OAB batizou o Centro Cultural da entidade com o seu nome. E no próximo dia 13, será realizada sessão especial do Conselho Federal, ocasião em que o orador será o também jurista e sobrinho de Evandro, Fábio Konder Comparato.
Para o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante Junior, a homenagem é mais do que merecida. "Evandro é um ícone em todos os campos em que atuou, é uma referência de homem comprometido com a maior de todas as causas: a liberdade", afirmou.
Na década de 40, durante o Estado Novo, Evandro Lins e Silva defendeu mais de mil presos políticos. No período da ditadura militar, como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu habeas corpus que desagradaram aos militares. Diante da violência e do crime organizado, defendeu abertamente a descriminalização das drogas afirmando que "o tráfico acabaria em pouco tempo, e a violência que ele gera também". Aos 90 anos, perto de morrer, tomava aulas de computação com os netos e dizia, com sabedoria: "Viver é aprender".
Em 1991, ele foi agraciado com a Medalha Rui Barbosa, a mais alta condecoração conferida pela Ordem dos Advogados do Brasil.
