sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Mensagem e Poesia de Leyla Gomes

Cara amiga Marta,

Perdoe-me a demora no responder. Problemas pessoais e de viagem de Petrópolis para Maricá onde encontrei prioridades inadiáveis de obras, afastaram-me da telinha, apenas me permitindo um tempinho para colocar no ar, na sexta-feira p.p., a atualização semanal, a qual espero você tenha recebido.

Adorei saber que somos colegas na advocacia, apenas agora sou Bacharel em Direito, pois tornei-me exclusivamente aquilo que sempre fui desde a idade de 14 anos: -Poetisa ou Poeta, como queiram.

Lindo o seu trabalho mesmo se dizendo não ser Jornalista, pois se dedicou a divulgar informações que devem sempre ser lembradas publicamente. Admiro muito quem se dedica a levar ao povo o que eu considero uma doação importante de datas que não devem ser esquecidas.

Oportunamente falarei para você de Petrópolis, a Cidade Imperial de Pedro, e sob os aspectos que me pedir: - histórico, turístico, colonização... É só pedir.

Você é linda e simpática. A minha foto seguirá num próximo e-mail, pois tive um probleminha com o jpeg. É das últimas, feita por ocasião do lançamento do volume I do Amor Eclético, no instante em que autografava.

As poesias estão às suas ordens. Leyla Gomes.

Amiga Leyla,

Com as minhas mais sinceras desculpas, publico a sua mensagem para reparar o mencionado engano da autoria da poesia "Brisa", que é tão linda quanto as suas. Abração.
Cara amiga Maria Marta.

Visitando seu Blog, minha Secretária, Webmaster e Designer Noya, encontrou uma poesia, por sinal maravilhosa, com o título BRISA. Acontece que deve ter havido um engano, pois a poesia NÃO É DE MINHA AUTORIA, e sim do meu grande amigo Antonio Sardenberg, a quem referirei o engano.

Esperando que sejam dados os créditos ao grande poeta e amigo Sardenberg, o real autor de BRISA.

Com abraços, antecipadamente agradeço,

BRISA

(Antonio Sardenberg)

Você é meu sopro de vida,

Brisa terna e envolvente -

Aragem leve e sentida

Roçando no corpo da gente!

É a cascata escondida,

Sussurrando bem baixinho,

Dando o adeus da despedida

Ao correr pelo caminho!

É do campo a relva verde

Toda coalhada de flor,

Que mata a fome e a sede

Do tão frágil Beija Flor!

É a luz do sol poente

Escondendo na montanha...

Deixando saudade na gente,

Mesmo antes que se ponha!

Você é o céu estrelado

Em noite de lua cheia...

É o amor mais amado,

É fogo que incendeia!

É, então, tudo afinal:

Princípio, meio e fim,

O mundo pleno e total

Guardado dentro de mim!