domingo, 25 de dezembro de 2011

Saudades da Viola ...

Homenagem a minha mãe, Violeta Cruz, que partiu para a eternidade dia 25.12.1995, inesperadamente, em pleno dia de Natal.
PARA SEMPRE
Por que Deus permite /que as mães vão-se embora? / Mãe não tem limite, / é tempo sem hora, / luz que não apaga / quando sopra o vento / e chuva desaba, / veludo escondido / na pele enrugada, / água pura, ar puro, / puro pensamento. / Morrer acontece / com o que é breve e passa / sem deixar vestígio. / Mãe, na sua graça, / é eternidade. / Por que Deus se lembra / - mistério profundo - / de tirá-la um dia? / Fosse eu Rei do Mundo, / baixava uma lei: / Mãe não morre nunca, / mãe ficará sempre / junto de seu filho / e ele, velho embora, / será pequenino / feito grão de milho. (Carlos Drummond de Andrade).
(Fonte Ilustração - INTERNET)