quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Para refletir ...

VOCABULÁRIO DA VIDA Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica. / Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta. / Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser amigo que ainda não abraçamos. / Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte. / Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o fago em caca dedo. Ciúme: É quando o coração fica apertado porque confia em si mesmo. / Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que o tratamos. / Doutrinação: É quando a gente conserva o espírito colocando o coração em cada palavra. / Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama. / Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração. / Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás. / : É quando a gente diz que vai escalar um everest e o coração já o considera feito. / Filhos: É quando deus entrega a jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la. / Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia. / Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante. / Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro. Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama. / Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele. / Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar. / Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser. / Mediunidade de Jesus: É quando a gente serve de instrumento em uma comunidade mediúnica e a música tocada parece em noturno de chopin. / Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade. / Netos: É quando deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los. / Obsessor: É quando o espírito adoece, manda embora e compaixão e convida a vingança para morar com ela. / Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia. / Orgulho: é quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante. / Paz: É o prêmio de quem cumpre o dever. / Perdão: é uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria. / Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz. Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores. / Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece. / Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz. / Reencarnação: É quando a gente volta para o corpo, esquecido do que faz, para se lembrar do que ainda não fez. / Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo. / Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro. / Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio. / Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho. / Solidão: É quando estamos cercado por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto. / Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro. / Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas. / Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior. / (Luiz Gonzaga Pinheiro)- Foto - Internet

A poesia na música de Maria Gadu

Altar Particular Meu bem, que hoje me pede pra apagar a luz / E pôs meu frágil coração na cruz / No teu penoso altar particular / Sei lá, a tua ausência me causou o caos / No breu de hoje eu sinto que / O tempo da cura tornou a tristeza normal / E então, tu tome tento com meu coração / Não deixe ele vir na solidão / Encabulado por voltar a sós / Depois, que o que é confuso te deixar sorrir / Tu me devolva o que tirou daqui / Que o meu peito se abre e desata os nós / Se enfim, você um dia resolver mudar / Tirar meu pobre coração do altar / Me devolver, como se deve ser / Ou então, dizer que dele resolveu cuidar / Tirar da cruz e o canonizar / Digo faço melhor do que lhe parecer / Teu cais deve ficar em algum lugar assim / Tão longe quanto eu possa ver de mim / Onde ancoraste teu veleiro em flor / Sem mais, a vida vai passando no vazio / Estou com tudo a flutuar no rio / Esperando a resposta ao que chamo de amor. (Maria Gadu)