terça-feira, 13 de outubro de 2009

Do blog dE tUdO uM pOuCo... , do meu amigo Cláudio Alencar

NOSSOS PROBLEMAS SÃO REALMENTE GRANDES? Algumas pessoas, ao se depararem com problemas que julgam ser insolúveis procuram, muitas vezes, fazer de conta que não existem sem medir as consequências dessa decisão, outras vezes tentam transferi-los a terceiros ou simplesmente adotam a técnica da avestruz assustada que, ao menor sinal de perigo, afunda a cabeça no primeiro buraco que encontram... Contrapondo-se a isto, existem aquelas pessoas, uma pequena minoria, que buscam no mais íntimo dos seus medos, forças para tocar o fundo do poço e de lá, impulsionar-se e emergir da lama batendo de frente e conscientemente nos problemas visando superá-los. Recentemente recebi um e-mail que me tocou na alma. Conta a história de uma jovem norte-americana de 26 anos de idade chamada Jéssica Cox que, através de sua determinação, sua coragem para enfrentar as adversidades da vida e as limitações que foram cruelmente impostas pela mãe natureza ao seu corpo. Os médicos não sabem exatamente porque Jéssica nasceu sem os braços. Ultra-sonografias e outros testes pré-natal não revelaram esta condição congênita rara. Como todas as crianças, ela passou por várias fases de desenvolvimento. Seus pés tornaram-se as mãos: aprendeu a alimentar-se, escrever com os pés, chegando a 25 palavras por minuto, fazer sua própria maquiagem, escovar os cabelos, trocar a lente de contato... Durante a infância participou de várias atividades como natação, ginástica e sapateado. Treinou tae kwon-do desde os 10 anos e ganhou sua primeira faixa preta (pela Tae Kuon-Do Internacional Federation) aos 14. Na faculdade ganhou um segundo cinturão negro na modalidade. Aprendeu a dirigir um carro adaptado e tão logo tornou-se expert removeu as adaptações, conseguindo autorização para dirigir seu veículo sem restrições. Para Jéssica, o maior desafio por ter nascido sem braços, mais que a adversidade física, era vencer as encaradas, o preconceito da maioria das pessoas que ainda a observam quando vai abastecer sozinha seu carro ou em um restaurante (quando come com os pés). Graduada em Psicologia pela Universidade do Arizona Jéssica tem percorrido um longo caminho para converter-se na pessoa que é hoje: Além de ser uma oradora motivacional (www.rightfooted.com) ela também é incentivadora na Rede Internacional de Crianças Amputadas nos últimos cinco anos. É a primeira mulher na história da aviação mundial que pilota sem os braços. Atualmente soma mais de 130 horas de vôo individual. Frases de Jéssica: - Não tenho braços, mas não é isso que determina até onde eu posso chegar... - Nosso temor mais profundo não é que sejamos insuficientes. É que sejamos poderosos além da medida! - Há um medo universal na gente, que é o temor da insuficiência e da falta de fé em nós mesmos. (5.10.2009 - Leia mais no blog do Cláudio Alencar - http://canilisabianc.blogspot.com )