sexta-feira, 5 de junho de 2009

Obrigada, poeta Anchieta!

Querida amiga, / Às vezes o desalento me fustiga a alma... / ... e a desesperança grita-me que já sou um sobrevivente. / Num desses momentos escrevi: / ATÉ QUANDO? / Por quanto tempo estes sóis / Estas nuvens, estes mares, / Estes rios, estes ares, / Hão de existir para nós? / Que tempo nos vai restar / Para que o último vivente / Respire avidamente / A última porção de ar? / Quanto tempo ainda resta / Para que esteja caída / A última folha sem vida / Da derradeira floresta? / Que tempo nos sobrará, / Para nos nossos anseios / Ainda ouvir os gorjeios / De um último sabiá? / (José de Anchieta Batista) Rio Branco - Acre - jun/2009 (www.blogdoanchieta.blogspot.com anchieta.acre@gmail.com)