terça-feira, 25 de outubro de 2022

Diógenes

Do lado esquerdo lhes apresento Diógenes, um pedinte que morava dentro de um barril de madeira,o mesmo foi pupilo do célebre Antístenes de Atenas, por sua vez fundador do Cinismo e notável discípulo de ninguém menos do que o próprio Socrátes. Diógenes era natural de Sínope (hoje, uma cidade da Turquia), mas quando questionado sobre sua naturalidade, se havia ou não nascido em Atenas, respondia simplesmente que era “uma criatura natural do cosmos, e não de uma cidade nem de um estado”. Por desprezar praticamente tudo o que considerava mundano, vivia em trapos e perambulava pelas ruas atenienses carregando uma pequena lamparina acesa. Diógenes falava que estava a procurar pelo menos um homem de verdade, um que vivesse por si mesmo, que não fosse apenas membro de um rebanho. Acabou capturado por piratas e posto a venda como escravo. No mercado, foi comprado por um nobre que lhe incumbiu da instrução de seus dois filhos. Do lado direito o homem mais poderoso de sua época, dono de uma riqueza e território incalculáveis, Alexandre O Grande. O imperador ouvirá falar muito sobre sua sabedoria e foi de encontro nas proximidades do porto. Ao encontrá-lo disse a Diógenes: “Sou Alexandre, aquele que conquistou todas as terras. Peça-me o que quiser que eu lhe darei. Palácios, terras, honrarias, escravos ou tesouros jamais vistos. O que você quer, ó Sábio?”. Diógenes, levantou os olhos e respondeu: “Senhor, apenas não tire de mim o que não pode me dar . Lhe agradeço pelas ofertas, agora pare de fazer sombra e saia da frente do meu sol". Sim, tudo o que ele precisava naquele momento era de paz e tranquilidade, e nada que oferecessem a ele seria maior do que isso. A autossuficiência e a decisão de viver uma vida simples, criaram tamanha lucidez intelectual, que servem de exemplo até os dias de hoje sobre como viver segundo suas próprias convicções. Alexandre pensativo disse a seus companheiros, que estavam rindo da situação, "Se eu não fosse Alexandre, gostaria de ser Diógenes". *Escultura do encontro entre Alexandre e o filósofo cínico Diógenes encontra-se na cidade grega de Corinto. Créditos : Doug Silva. (Fonte - Alta Cultura/Facebook)

"Lágrimas ocultas"

“Se me ponho a cismar em outras eras Em que ri e cantei, em que era querida, Parece-me que foi outras esferas, Parece-me que foi numa outra vida... E a minha triste boca dolorida Que dantes tinha o rir das primaveras, Esbate as linhas graves e severas E cai num abandono de esquecida! E fico, pensativa, olhando o vago... Toma a brandura plácida dum lago O meu rosto de monja de marfim... E as lágrimas que choro, branca e calma, Ninguém as vê brotar dentro da alma! Ninguém as vê cair dentro de mim!” Lágrimas ocultas Florbela Espanca Arte ‎Daniel Ridgway Knight (José SilverioProsa e Poesia em Língua Portuguesa/Facebook)

Beleza natural

Tronco de opala petrificado de milhões de anos. Arizona. (Fonte - Historias Del Reino Animal/Facebook)

Natureza bela

(fonte - Facebook)

Cratera

O formato das pedras ao redor da cratera de Komokuna, no Havaí, dá a impressão de que existem cadáveres caindo dentro do buraco. Impressionante! (Fonte -ImageArte TV ET; Ufologia, Espiritualidade e História Secreta da Humanidade/Facebook)

Curiosidade - Origem do Macarrão

25 de outubro- Dia Mundial do Macarrão
#textoresumograciosapagina --- A origem do macarrão é incerta, mas o que se pode afirmar é que vem da antiguidade. Uma das primeiras referências sobre uma pasta cozida à base de cereais e água remete aos povos da Assíria e da Babilônia, em 2.500 a.C. O Talmud, o livro sagrado que traz as leis judaicas, no século 5 a.C. O itriyah dos antigos hebreus era uma espécie de massa chata usada em cerimônias religiosas. Porém, na versão mais comum, o macarrão teria chegado ao ocidente pelas mãos de Marco Polo, mercador veneziano que visitou a China no século 13. Entretanto, na Itália, já em 1279, 16 anos antes do retorno de Marco Polo, foi registrada uma cesta de massas no inventário de bens de um soldado genovês, Ponzio Bastione. A palavra macaronis, usada no inventário, seria derivada do verbo maccari,de um antigo dialeto da Sicília, significa achatar e que, por sua vez, vem do grego makar, que quer dizer sagrado. A versão mais aceita pelos historiadores diz que os árabes levaram a massa à Sicilia no século 9, quando conquistaram a ilha. A partir do século 13, os italianos foram os maiores difusores e consumidores do alimento por todo o mundo: inventaram mais de 500 variedades de tipos e formatos. (fonte - Graciosa Página/Facebook)

Menina Benigna é Beata - Missa de beatificação em Crato/CE

Menina Benigna é Beata, “exemplo de não subjugação das mulheres” O Ceará tem sua primeira Beata: o Cardeal Leonardo Steiner foi o representante do Papa Francisco na cerimônia de beatificação de Benigna Cardoso da Silva. A missa foi realizada no dia do seu martírio, que ocorreu em 24 de outubro de 1941, no Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcanti da cidade de Crato, com a participação de pelo menos 60 mil pessoas. Bianca Fraccalvieri - Vatican News A luta ao feminicídio foi invocada pelo representante do Papa Francisco, cardeal Leonardo Steiner, na missa a beatificação de Benigna Cardoso da Silva. Depois de lida a biografia da jovem leiga mártir, o arcebispo de Manaus leu a carta apostólica assinada pelo Papa na qual se acolhe o pedido dos bispos para declarar Bem-aventurada a Menina Benigna e se estabelece o dia 24 de outubro como data de sua memória litúrgica. Na sequência, sua relíquia foi levada ao altar por duas de suas irmãs de criação e por alguns jovens, enquanto se entoava o hino à nova Beata. Leia também Menina Benigna: primeira Beata do Ceará e símbolo contra a violência à mulher 21/10/2022 MMenina Benigna é Beata, “exemplo de não subjugação das mulheres” O Ceará tem sua primeira Beata: o Cardeal Leonardo Steiner foi o representante do Papa Francisco na cerimônia de beatificação de Benigna Cardoso da Silva. A missa foi realizada no dia do seu martírio, que ocorreu em 24 de outubro de 1941, no Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcanti da cidade de Crato, com a participação de pelo menos 60 mil pessoas. Bianca Fraccalvieri - Vatican News Depois de lida a biografia da jovem leiga mártir, o arcebispo de Manaus leu a carta apostólica assinada pelo Papa na qual se acolhe o pedido dos bispos para declarar Bem-aventurada a Menina Benigna e se estabelece o dia 24 de outubro como data de sua memória litúrgica. Na sequência, sua relíquia foi levada ao altar por duas de suas irmãs de criação e por alguns jovens, enquanto se entoava o hino à nova Beata. Leia também Menina Benigna: primeira Beata do Ceará e símbolo contra a violência à mulher 21/10/2022 Menina Benigna: primeira Beata do Ceará e símbolo contra a violência à mulher A jovem morreu aos 13 anos numa tentativa de estupro, quando ia buscar água numa fonte. E foram as cenas de vida cotidiana da menina que inspiraram a homilia do arcebispo de Manaus: “Na tarde da sexta-feira, 24 de outubro de 1941, Benigna foi à fonte, em busca de água. Conhecia o caminho para matar a sede, servir aos da casa, regar as plantas. Lugar da água, da vida, tornou-se lugar da agressão, da violência, torna-se lugar da morte. Lugar da morte, fonte de resistência, de transparência, de fortaleza, de dignidade. Junto à fonte, Benigna oferece a sua vida na fidelidade a Jesus.” Desde cedo, a Palavra e a Eucaristia foram bebida e alimento de Benigna. Dessa fonte, recebeu forças para perseverar, resistir, temperar-se, permanecer fiel aos desejos do seu coração. Na sua tenra idade, lia as histórias da Sagrada Escritura, participava da comunidade, cuidava das tias doentes, mesmo sendo assediada e aconselhada a afastar-se para outro local. Cresceu na bondade, na generosidade, no cuidado das pessoas idosas, aprendeu na infância a amar Jesus! “O seu amor, a sua misericórdia, a levou ao martírio”, ressaltou Dom Leonardo, que citou na homilia inclusive o jovem Raimundo Raul Alves Ribeiro, por cujas mãos Benigna encontrou a morte a facadas. “Bem ressoam as palavras do Apóstolo diante da brutalidade, mesmo dos nossos dias em relação às crianças abusadas e o feminicídio, e diante da figura iluminadora de nossa Beata: ‘Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados’. “Hoje louvamos a Deus pela vida e pelo testemunho daquela que pelo martírio foi bem-nascida para a Igreja como Bem-aventurada, indicadora e defensora da dignidade da mulher. Benigna exemplo de não subjugação das mulheres, defensora da própria força e valor, da dignidade e da beleza, da sexualidade e da maternidade, do vigor e da ternura. Preferiu a morte que a paixão, preferiu a morte que romper com a sua dignidade.” Hoje, portanto, a Bem-aventurada é invocada como defensora da dignidade de mulher, como ícone contra o abuso sexual de crianças e adolescentes. De fato, destacou Dom Leonardo, neste mesmo dia da beatificação foi instalado o Juizado de Violência Doméstica e familiar contra a Mulher na Comarca de Crato, para garantir os direitos fundamentais das mulheres nas relações domésticas e familiares. “Benigna nos anima a criar um ambiente familiar e social de cuidado, respeito e dignidade entre nós. Heroína da castidade! Que a sua santa alma converta esta paróquia e seja a proteção das crianças e das famílias. Estes são os votos que faço à nossa ‘santinha’” (Livro de batismo). São os votos que fazemos todos nós!”, concluiu o cardeal, citando por fim outra figura importante do Ceará, Padre Cícero, cujo processo de beatificação está em andamento: “Como foi perseverante a menina, Padre Cícero nos ajude a ser perseverantes e não abandonemos a fé em Jesus.” Missa de beatificação em Crato A jovem morreu aos 13 anos numa tentativa de estupro, quando ia buscar água numa fonte. E foram as cenas de vida cotidiana da menina que inspiraram a homilia do arcebispo de Manaus: “Na tarde da sexta-feira, 24 de outubro de 1941, Benigna foi à fonte, em busca de água. Conhecia o caminho para matar a sede, servir aos da casa, regar as plantas. Lugar da água, da vida, tornou-se lugar da agressão, da violência, torna-se lugar da morte. Lugar da morte, fonte de resistência, de transparência, de fortaleza, de dignidade. Junto à fonte, Benigna oferece a sua vida na fidelidade a Jesus.” Desde cedo, a Palavra e a Eucaristia foram bebida e alimento de Benigna. Dessa fonte, recebeu forças para perseverar, resistir, temperar-se, permanecer fiel aos desejos do seu coração. Na sua tenra idade, lia as histórias da Sagrada Escritura, participava da comunidade, cuidava das tias doentes, mesmo sendo assediada e aconselhada a afastar-se para outro local. Cresceu na bondade, na generosidade, no cuidado das pessoas idosas, aprendeu na infância a amar Jesus! “O seu amor, a sua misericórdia, a levou ao martírio”, ressaltou Dom Leonardo, que citou na homilia inclusive o jovem Raimundo Raul Alves Ribeiro, por cujas mãos Benigna encontrou a morte a facadas. “Bem ressoam as palavras do Apóstolo diante da brutalidade, mesmo dos nossos dias em relação às crianças abusadas e o feminicídio, e diante da figura iluminadora de nossa Beata: ‘Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados’. “Hoje louvamos a Deus pela vida e pelo testemunho daquela que pelo martírio foi bem-nascida para a Igreja como Bem-aventurada, indicadora e defensora da dignidade da mulher. Benigna exemplo de não subjugação das mulheres, defensora da própria força e valor, da dignidade e da beleza, da sexualidade e da maternidade, do vigor e da ternura. Preferiu a morte que a paixão, preferiu a morte que romper com a sua dignidade.” Hoje, portanto, a Bem-aventurada é invocada como defensora da dignidade de mulher, como ícone contra o abuso sexual de crianças e adolescentes. De fato, destacou Dom Leonardo, neste mesmo dia da beatificação foi instalado o Juizado de Violência Doméstica e familiar contra a Mulher na Comarca de Crato, para garantir os direitos fundamentais das mulheres nas relações domésticas e familiares. “Benigna nos anima a criar um ambiente familiar e social de cuidado, respeito e dignidade entre nós. Heroína da castidade! Que a sua santa alma converta esta paróquia e seja a proteção das crianças e das famílias. Estes são os votos que faço à nossa ‘santinha’” (Livro de batismo). São os votos que fazemos todos nós!”, concluiu o cardeal, citando por fim outra figura importante do Ceará, Padre Cícero, cujo processo de beatificação está em andamento: “Como foi perseverante a menina, Padre Cícero nos ajude a ser perseverantes e não abandonemos a fé em Jesus.” Missa de beatificação em Crato (Fonte - Facebook)

Poesia

“Contemplo o lago mudo Que uma brisa estremece. Não sei se penso em tudo Ou se tudo me esquece. O lago nada me diz, Não sinto a brisa mexê-lo Não sei se sou feliz Nem se desejo sê-lo. Trêmulos vincos risonhos Na água adormecida. Por que fiz eu dos sonhos A minha única vida? Fernando Pessoa Pintura: “La stretta di Lavena, Lago de Lugano” Oreste Albertini (Itália, 1887-1953) (fonte - José SilverioProsa e Poesia em Língua Portuguesa/Facebook)