Vice-presidente regional do PT será homenageada pelo Senado com diploma Bertha Lutz
Na terça feira (13), a vice-presidenta regional do Partido dos Trabalhadores e Coordenadora Municipal de Mulheres da Prefeitura de Rio Branco, Rosali Scalabrin receberá uma homenagem do Senado Federal junto com outras quatro referências na luta pelos direitos das mulheres, entre as quais está a Presidenta da República, Dilma Roussef.
O diploma Bertha Lutz é uma das maiores honras concedidas as pessoas que trabalham com temas ligados a mulher. Todos os anos várias pessoas são indicadas, mas apenas cinco são selecionadas para receber a homenagem.
Bertha Lutz foi uma das pioneiras na luta pela instituição do voto feminino no Brasil e pela igualdade de gênero. Em 2012, o voto feminino completa 80 anos e o prêmio segue para sua décima primeira edição.
A trajetória de Rosali Scalabrin
Gaúcha de nascimento e acreana por opção, Roseli Scalabrin é esposa do deputado federal Sibá Machado (PT/AC), coordenadora municipal de mulheres e vice-presidenta do diretório regional do Partido dos Trabalhadores no Acre. Já foi presidenta do diretório municipal por duas vezes (no início da década de 90 e no biênio 2009/10) e sempre participou ativamente das diretorias do PT.
Rosali Scalabrin iniciou na militância muito jovem, ainda adolescente ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores no estado do Pará. “É necessário um número mínimo de assinaturas por município para criar um partido, em 1979 nós percorremos vários ramais em busca de filiados, a pé ou do jeito que fosse necessário até alcançarmos o total de assinaturas necessárias para criar o Partido dos Trabalhadores no Pará”. Disse Rosali.
Durante a década de 80, Rosali Scalabrin participou na luta pela conquista do direito de sindicalização das mulheres trabalhadoras rurais em Santarém. “Até então as mulheres da zona rural eram consideradas dependentes dos homens da família, a partir da nossa mobilização as mulheres ganharam o direito de sindicalizar e votar nas decisões do sindicato.” Lembra Rosali.
Chegada ao Acre
Na metade da década de 80, por conta do trabalho fortalecido no sindicalismo rural paraense, onde atuava em uma região de intensos conflitos, Rosali Scalabrin e Sibá Machado receberam a visita dos representantes dos sindicatos rurais acreanos e da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e foram convidados para retribuir a visita e conhecer melhor a realidade do Acre.
“Em 1986 viajamos com o objetivo de passar apenas um ano fortalecendo o trabalho do sindicato rural no Acre, acabamos bebendo a água do Rio Acre e resolvemos ficar. Começamos a intensificar nossa luta no estado através do Movimento de Trabalhadores Rurais e Seringueiros e pela CUT”. Falou Rosali.
Rosali Scalabrin também é uma das fundadoras da Rede Acreana de Mulheres e Homens, organização não governamental que defende os direitos da mulher. Em 1994, Rosali Scalabrin foi membro do primeiro Conselho Municipal de Mulheres de Rio Branco e desde então se dedica a defender o direito das mulheres.
Atualmente, Rosali Scalabrin é conselheira de honra do Conselho Estadual de Direitos da Mulher (CEDIM) e exerce a função de coordenadora da Coordenadoria da Mulher da Prefeitura de Rio Branco onde desenvolve políticas públicas de proteção e respeito aos direitos das mulheres.
A importância do Prêmio Bertha Lutz e o orgulho de ser PT
Para Rosali Scalabrin, é uma grande honra receber um importante prêmio como o diploma Bertha Lutz. “Sinto meu orgulho amplificado, tanto pelo prêmio quanto pelo fato de recebê-lo ao lado da presidente Dilma Rousseff. Mas não me sinto envaidecida, pois este merecimento é de uma luta coletiva das mulheres do Acre”. Disse Rosali.
“Ter vivenciado os últimos 32 anos dentro do PT e ter visto o nosso país, nosso estado e nosso município evoluindo as políticas públicas foi minha maior alegria. O que parecia um sonho tão distante hoje é realidade! O primeiro desafio foi eleger um operário, conseguimos com Lula. O segundo desafio foi eleger a primeira presidente mulher da nossa história e aproximar o sexo feminino da política. Alguém dúvida que conseguimos?” Perguntou Rosali Scalabrin.
(Fonte - http://www.ptac.org.br)
Não sei o que faço, se volto agora ou continuo a seguir, /
Eu sinto cansaço e já não sei se vale a pena insistir, /
Há dias na vida que a gente pensa que não vai conseguir, /
Que é bem melhor deixar de tudo e fugir, /
Que outro mundo tudo vai resolver. /
Não creio em mais nada, já me perdi na estrada, /
Já não procuro carinho, me acostumei na caminhada sozinho, /
A vida toda só pisei em espinho, ja descobri que o meu destino é sofrer. /
Há dias na vida que a gente pensa que não vai conseguir, /
Que é bem melhor deixar de tudo e fugir, /
Que outro mundo tudo vai resolver. /
Não creio em mais nada, já me perdi na estrada, /
Já não procuro carinho, me acostumei na caminhada sozinho, /
A vida toda só pisei em espinho, ja descobri que o meu destino é sofrer. /
Não creio em mais nada, me acostumei na caminhada sozinho, /
A vida toda só pisei em espinho, ja descobri que o meu destino é sofrer.
