segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Na bela Fortal ...

Pela estrada afora - Morro do Chapéu, a cidade dos discos voadores

Morro do Chapéu
Morro do Chapéu, município baiano fundado em 8.08.1909, está localizado a 384 km a noroeste de Salvador, a capital do estado da Bahia, na zona oriental da Chapada Diamantina. Sua altitude média é de 1.100 m e se destaca pelo clima, com temperaturas amenas (já foi verificada a temperatura de 5°C, nos horários mais frios), o único desse tipo no Estado, razão pela qual é conhecido como a “Suíça brasileira”; e por cultivar flores, muitas e lindas espécies de flores é também chamada de a “Cidade das flores”. Seus primeiros habitantes foram os índios Paiaiás, no início do século XVI. Morro do Chapéu ganhou esse nome devido ao Morrão de mais de 1.200m em forma de chapéu, que se vê de muito longe. Seu entorno oferece cenários privilegiados de belezas naturais, tais como cachoeiras, grutas, crateras, cânions, cavernas, vales, quedas d’água, lagos, grandes penhascos e suas riquezas naturais na flora e na fauna (tendo a maior concentração de orquídeas do Estado, além de ser o “habitat” natural do colibri dourado, ave atualmente ameaçada de extinção). Os pontos turísticos mais apreciados do município são a Gruta dos Brejões/APA - Gruta dos Brejões/Vereda do Romão Gramacho, a primeira do Estado, criada em 13/11/85 (considerada a 4ª maior gruta do estado e a 6ª do Brasil), local perfeito para os praticantes de “rapel”, a Cachoeira do Ferro Doido (com seus 118m de queda d’água, Unidade de Conservação, denominada Monumento Natural da Cachoeira do Ferro Doido, criada pela Lei Estadual 7.412 de 17.08.1998), Parque Estadual de Morro do Chapéu, criado pelo governo do Estado em 1973, com objetivo de preservação e conservação do meio ambiente. Há ainda a Cachoeira do Agreste (com pés gigantes de orquídeas e plantas carnívoras, devoradoras de insetos), a Cachoeira de Domingos Lopes e suas trilhas; o Buraco do Possidônio, com vegetação de cerrado (no exterior) e grandes árvores, como o cedro (no interior); acredita-se que a queda de um meteoro gigante originou essa cratera); o Balneário do Tareco, e suas águas termais e medicinais; o Morrão, que deu origem ao nome do município, sendo visto do lado Sul, local onde se encontra grande variedade de bromélias e orquídeas; a Vila do Ventura (que já foi o maior centro produtor de diamante da região), a Gruta da Boa Esperança, na qual existe uma cavidade com um painel contendo pinturas rupestres, um altar utilizado em atividades religiosas onde ocorriam sacrifícios humanos em décadas passadas (acreditava-se que a prática transformava pedras em ouro e diamante) e o um centro ufológico, dentre outros. É válido ressaltar que aquela réplica de um disco voador que se encontra na entrada da cidade de Morro do Chapéu é o Centro de Pesquisas Ufológicas (sede do Circuito de Pesquisa Porto Cristal). A razão da escolha da cidade por ufólogos para estudos e observações, foi porque, por diversas vezes, discos voadores já foram vistos sobrevoando o local, tudo muito bem testemunhado pela maioria da população.
Quer ver um disco voador? Então, visite Morro do Chapéu!
Se você quiser ser uma dessas testemunhas, visite Morro do Chapéu, essa cidade baiana linda, fria, cheia de flores, que de tão bela foi escolhida por seres de outros mundos para uma visitinha ao nosso país.
(Foto - Internet)

Poesia – que é Simpatia

Que é Simpatia
Simpatia - é o sentimento / Que nasce num só momento, / Sincero, no coração; / São dois olhares acesos / Bem juntos, unidos, presos / Numa mágica atração. / Simpatia - são dois galhos / Banhados de bons orvalhos / Nas mangueiras do jardim; / Bem longe às vezes nascidos, / Mas que se juntam crescidos / E que se abraçam por fim. / São duas almas bem gêmeas / Que riem no mesmo riso, / Que choram nos mesmos ais; / São vozes de dois amantes, Duas liras semelhantes, / Ou dois poemas iguais. / Simpatia - meu anjinho, / É o canto de passarinho, / É o doce aroma da flor; / São nuvens dum céu d’agosto / É o que m’inspira teu rosto… / - Simpatia - é quase amor!
(Autor - Casimiro de Abreu)
(Ilustração - Internet)